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caraças

A forma caraçaspode ser [feminino plural de caraçacaraça] ou [interjeição].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
caraçascaraças
( ca·ra·ças

ca·ra·ças

)


interjeição

1. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Exprime espanto, impaciência ou indignação.


como o caraças

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Com grande intensidade. = MUITO

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Em grande quantidade. = MUITO

do caraças

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Muito grande; em elevado grau (ex.: és um mentiroso do caraças; que confusão do caraças!). = DO CANECO, DO CATANO

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Admirável, espectacular ou sensacional (ex.: o filme é do caraças). = DO CANECO, DO CATANO

o caraças

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Exclamação que indica desacordo ou refutação relativamente a afirmação anterior (ex.: figura incontornável do mundo artístico, o caraças). = O TANAS

para caraças

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] O mesmo que como o caraças.

etimologiaOrigem etimológica:caraça + -s expressivo.
caraçacaraça
( ca·ra·ça

ca·ra·ça

)


nome feminino

1. Cara grande. = CARÃO

2. Máscara, geralmente de papelão.


adjectivo de dois géneros e nome masculinoadjetivo de dois géneros e nome masculino

3. Diz-se de ou boi ou cavalo que tem malha branca na frente do focinho.

etimologiaOrigem etimológica:cara + -aça.

Auxiliares de tradução

Traduzir "caraças" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).