PT
BR
Pesquisar
Definições



capitães

A forma capitãesé [masculino plural de capitãocapitão].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
capitãocapitão
( ca·pi·tão

ca·pi·tão

)
Imagem

BrasilBrasil

EntomologiaEntomologia

Designação dada a vários insectos coleópteros lamelicórneos, negros, que se alimentam de excremento de herbívoros.


nome masculino

1. Oficial cuja graduação se situa entre a de tenente e a de major.

2. Comandante de uma companhia, de um esquadrão, de uma bateria.

3. Oficial que comanda um navio mercante. = COMANDANTE

4. Chefe militar.

5. Aquele que comanda uma expedição, um exército, uma armada.

6. Caudilho, chefe.

7. Chefe de um grupo, de uma equipa desportiva.

8. [Jocoso] [Jocoso] Grumete encarregado das vassouras a bordo dos navios de guerra.

9. [Antigo] [Antigo] Mestre; protector.

10. [Brasil] [Brasil] [Entomologia] [Entomologia] Designação dada a vários insectos coleópteros lamelicórneos, negros, que se alimentam de excremento de herbívoros.Imagem = ESCARAVELHO

11. [Brasil] [Brasil] [Militar] [Militar] O mesmo que capitão-aviador.


capitão de porto

Chefe de uma subdivisão marítima.

capitão do donatário

[História] [História]  Representante do donatário num território doado para povoamento, administração e exploração e autoridade máxima de uma capitania, na época dos Descobrimentos. = CAPITÃO-DONATÁRIO

vistoFeminino: capitã ou capitoa. Plural: capitães.
iconFeminino: capitã ou capitoa. Plural: capitães.

Auxiliares de tradução

Traduzir "capitães" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Ao utilizar o vosso dicionário, obtive o seguinte resultado para a palavra amoníaco: do Lat. ammoniacu < Gr. ammoniakón s. m., gás incolor, de cheiro intenso, sabor acre e com efeitos lacrimogéneos; gás composto de azoto e hidrogénio, que se encontra na urina e nas matérias em decomposição. A partir de lacrimogéneos obtive: masc. plu. de lacrimogéneo, do Lat. lacrima + Gr. gen, r. de gígnomai, gerar. No entanto a palavra lacrimogéneo não aparece no vosso dicionário, mas sim lacrimogénio (com i em vez de e): adj., que provoca ou produz lágrimas; que faz chorar. Assim, gostaria de saber se existem as duas formas ou se uma se encontra errada.
Como muito bem observou, a informação disponibilizada não é coerente. De facto, não se pode dizer que a forma lacrimogénio seja errada, mas, sendo possível, é uma variante de lacrimogéneo, menos usada e praticamente não registada em dicionários e vocabulários de língua portuguesa.

O DPLP deveria ter registado a entrada lacrimogéneo (e lacrimogénio, a ser registado, deveria remeter para lacrimogéneo, sendo esta última a forma preferencial).