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cagação

A forma cagaçãopode ser [derivação feminino singular de cagarcagar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
cagaçãocagação
( ca·ga·ção

ca·ga·ção

)


nome feminino

[Calão] [Tabuísmo] Acto ou efeito de cagar.

etimologiaOrigem etimológica: cagar + -ção.
cagarcagar
( ca·gar

ca·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. [Calão] [Tabuísmo] Expulsar (excrementos) pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR


verbo transitivo e pronominal

2. [Calão] [Tabuísmo] Sujar ou sujar-se. = EMPORCALHAR


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

3. [Calão] [Tabuísmo] Não dar importância a; ter desprezo por. = DESCONSIDERAR, DESPREZAR


verbo pronominal

4. [Calão] [Tabuísmo] Sujar-se com fezes. = BORRAR-SE

5. [Calão] [Tabuísmo] Ter muito medo. = BORRAR-SE

6. [Calão] [Tabuísmo] Sair-se mal.


cagar e andar

[Calão] [Tabuísmo] Não dar nenhuma importância a.

etimologiaOrigem etimológica: latim caco, -are.
cagaçãocagação

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.