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cabinhos

A forma cabinhosé [derivação masculino plural de cabocabo].

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cabo1cabo1
( ca·bo

ca·bo

)
Imagem

Parte por onde se seguram ferramentas, utensílios, etc.


nome masculino

1. Parte por onde se seguram ferramentas, utensílios, etc.Imagem

2. Fio do telégrafo submarino.

3. Fio ou conjunto de fios usados para telecomunicações ou para controlo de um mecanismo.

4. Condutor eléctrico.

5. Feixe de fibras vegetais, sintéticas ou de fios metálicos entrelaçados como uma corda (ex.: cabo de aço).Imagem

6. Corda ou entrançado com alhos ou cebolas.Imagem = RÉSTIA

7. [Marinha] [Marinha] Corda grossa de uma embarcação.Imagem = CALABRE


cabo dos trabalhos

[Informal] [Informal] Coisa ou situação muito complicada ou trabalhosa (ex.: prevê-se o cabo dos trabalhos se o problema não for resolvido rapidamente; e assim começou o cabo dos trabalhos, porque foi preciso substituir as telhas todas).

fiar o cabo pela ponta

Largar a amarra por mão.

etimologiaOrigem etimológica:latim capulum, -i, rabiça do arado, cabo.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:cordame, enxárcia.
cabo2cabo2
( ca·bo

ca·bo

)


nome masculino

1. [Geografia] [Geografia] Terra que sobressai da linha da costa marítima ou que forma o vértice de duas costas. = PONTA

2. Parte ou período final. = EXTREMIDADE, FIM, TERMO

3. Pessoa que chefia ou lidera. = CABEÇA

4. [Militar] [Militar] Posto mais elevado da classe de praças, imediatamente superior a primeiro-cabo, na hierarquia militar do Exército e da Força Aérea. = CABO-ADJUNTO

5. [Tauromaquia] [Tauromaquia] Chefe de um grupo de forcados.


ao cabo de

Ao fim de, no final de (ex.: ao cabo de duas horas, conseguiram perceber qual era o problema).

ao cabo e ao resto

Expressão usada para exprimir uma conclusão. = AFINAL, AO FIM E AO CABO

dar cabo de

[Informal] [Informal] Matar (ex.: a brincadeira quase dava cabo do cavalo; eu juro que dou cabo de vocês).

[Informal] [Informal] Provocar danos (ex.: arriscavam dar cabo do carro se seguissem por ali; o calor dá cabo de tudo). = DANIFICAR, DESTRUIR, ESTRAGAR

[Informal] [Informal] Gastar, esbanjar (ex.: dar cabo de uma fortuna).

[Informal] [Informal] Fazer perder a calma, o controlo ou a razão (ex.: aquela gente dá cabo da minha paciência).

de cabo a rabo

Do princípio até ao fim.

levar a cabo

Executar até ao fim. = CONCLUIR

etimologiaOrigem etimológica:latim caput, -itis, cabeça, ponta.

cabinhoscabinhos

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.