PT
BR
Pesquisar
Definições



bures-sur-yvette

Palavra não encontrada.

Sugerir a inclusão no dicionário da palavra pesquisada.

bures-sur-yvettebures-sur-yvette


Dúvidas linguísticas



Continuo, apesar de tudo, com dúvidas quanto a a(o) síndrome(a) ou o(a) sindroma. O novo acordo esclarece a situação? P.ex., como se deve escrever "o síndrome plurimetabólico" ou "a síndrome plurimetabólica" ou, ainda, "o sindroma plurimetabólico"?
Apesar de as grafias não acentuadas sindrome e sindroma serem bastante correntes, as formas consideradas correctas (e registadas em todos os dicionários e vocabulários de língua portuguesa consultados) têm acento gráfico e são femininas: síndrome ou síndroma (ex.: procurou informar-se sobre a síndroma da menopausa; começava a sentir a síndrome de abstinência).

Como pode verificar seguindo as hiperligações para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, as palavras síndrome e síndroma derivam do substantivo feminino grego sundromê, que significa "reunião". A ocorrência de usos no masculino (ex.: as gémeas padecem do mesmo síndrome), que os gramáticos em geral condenam (ver, por exemplo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), que indica ser "inexacta a acentuação sindroma (ô) e também o gén. masc."), deve-se provavelmente à influência do equivalente masculino francês syndrome.

Assim, das formas que refere, aquelas que estão correctas são a síndrome plurimetabólica e a síndroma plurimetabólica. Pelos motivos acima apontados, deverá evitar as formas sindroma e sindrome, assim como o uso de síndroma e síndrome como palavras masculinas. Deve referir-se ainda que o Acordo Ortográfico de 1990 não altera a grafia de nenhuma destas palavras.




Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.