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síndrome

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síndromesíndrome
( sín·dro·me

sín·dro·me

)


nome feminino

1. [Medicina] [Medicina] Conjunto de sinais e sintomas que caracterizam uma doença.

2. Conjunto dos sinais e sintomas que caracterizam determinada condição ou situação.


síndrome constitucional

[Medicina] [Medicina]  Doença caracterizada por astenia, anorexia e emagrecimento ou perda de peso significativos e involuntários.

síndrome da imunodeficiência adquirida

[Medicina] [Medicina]  Doença grave, provocada pelo retrovírus VIH, caracterizada pela destruição ou pelo desaparecimento das reacções imunitárias do organismo. = SIDA

síndrome de burnout

[Medicina] [Medicina]  Tipo de esgotamento físico e mental associado à actividade profissional.

síndrome de Down

[Medicina] [Medicina]  Distúrbio genético, causado por alteração cromossómica, que se caracteriza por atraso mental e anomalias morfológicas. = MONGOLISMO

síndrome de encarceramento

[Medicina] [Medicina]  Estado em que o paciente está consciente e mantém a capacidade mental, mas não consegue mexer-se, nem falar ou comunicar, excepto por vezes através dos olhos. = PSEUDOCOMA

síndrome de Estocolmo

[Psicologia, Psiquiatria] [Psicologia, Psiquiatria]  Estado psicológico da vítima de sequestro que desenvolve sentimentos de empatia, cumplicidade ou compreensão em relação ao(s) seu(s) captor(es).

síndrome de Tourette

[Medicina] [Medicina]  Desordem neurológica que se caracteriza por tiques e repetições automáticos, espasmos e coprolalia.

síndrome pré-menstrual

[Medicina] [Medicina]  Conjunto de sintomas variáveis, de ordem física (cansaço, cãibras abdominais, inchaço e dor nas mamas, enxaqueca) e de ordem psicológica (ansiedade, dificuldade de concentração, irritabilidade), que podem surgir nos dias que precedem o início da menstruação; tensão pré-menstrual.

síndrome respiratória aguda grave

[Medicina] [Medicina]  Doença infecciosa grave que atinge os pulmões, causada por um coronavírus, cujos sintomas podem incluir febre alta, tosse, falta de ar, entre outros, e que pode assumir características epidémicas. = PNEUMONIA ATÍPICA GRAVE

síndrome respiratória aguda severa

[Medicina] [Medicina]  O mesmo que síndrome respiratória aguda grave.

síndrome respiratória do Médio Oriente

[Medicina] [Medicina]  Doença infecciosa grave que atinge os pulmões, causada por um coronavírus, cujos sintomas podem incluir febre alta, tosse, falta de ar, entre outros, e que pode assumir características epidémicas. [O coronavírus associado a esta doença foi detectado pela primeira vez em 2012, na Arábia Saudita.]

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: SÍNDROMA, SÍNDROMO

etimologiaOrigem etimológica: grego sundromê, -ês, reunião.
Ver também resposta à dúvida: género de síndrome.
síndromesíndrome

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Dúvidas linguísticas



O dicionário Webster admite a palavra online escrita sem hífen. Porque é que o vosso dicionário está utilizando a palavra on-line hifenizada?
Ambas as formas (on-line e online) encontram-se registadas em dicionários de língua inglesa, o que obrigará sempre à opção por uma delas. Há muitas outras palavras no inglês em que se verifica a coexistência de formas hifenizadas e não hifenizadas (ex.: e-mail/email, back-up/backup).



Tenho uma dúvida: a gramática da língua portuguesa não diz que um advérbio antes do verbo exige próclise? Não teria de ser "Amanhã se celebra"?
Esta questão diz respeito a uma diferença, sobretudo no registo coloquial, entre as variedades europeia e brasileira do português, que, com a natural evolução da língua, se foram distanciando relativamente a este fenómeno linguístico. No que é considerado norma culta (portuguesa e brasileira), porém, sobretudo na escrita, e em registo formal, ainda imperam regras da gramática tradicional ou normativa, fixas e pouco permissivas.

No português de Portugal, se não houver algo que atraia o pronome pessoal átono, ou clítico, para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o pronome surge habitualmente depois do verbo (ex.: Ele mostrou-me o quadro); os casos de próclise, em que o pronome surge antes do verbo (ex.: Ele não me mostrou o quadro), resultam de condições particulares, como as que são referidas na resposta à dúvida posição dos clíticos. Nessa resposta sistematizam-se os principais contextos em que a próclise ocorre na variante europeia do português, sendo um deles a presença de certos advérbios ou locuções adverbiais, como ainda (ex.: Ainda ontem as vi), (ex.: o conheço bem), oxalá (ex.: Oxalá se mantenha assim), sempre (ex.: Sempre o conheci atrevido), (ex.: lhes entreguei o documento hoje), talvez (ex.: Talvez te lembres mais tarde) ou também (ex.: Se ainda estiverem à venda, também os quero comprar). Note-se que a listagem não é exaustiva nem se aplica a todos os advérbios e locuções adverbiais, pois como se infere a partir de pesquisas em corpora com advérbios como hoje (ex.: Hoje decide-se a passagem à final) ou com locuções adverbiais como mais tarde (ex.: Mais tarde compra-se outra lente), a tendência na norma europeia é para a colocação do pronome após o verbo. A ideia de que alguns advérbios (e não a sua totalidade) atraem o clítico é aceite até por gramáticos mais tradicionais, como Celso Cunha e Lindley Cintra, que referem, na página 313 da sua Nova Gramática do Português Contemporâneo, que a língua portuguesa tende para a próclise «[...] quando o verbo vem antecedido de certos advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez, etc.) ou expressões adverbiais, e não há pausa que os separe».

No Brasil, a tendência generalizada, sobretudo no registo coloquial de língua, é para a colocação do pronome antes do verbo (ex.: Ele me mostrou o quadro). Daí a relativa estranheza que uma frase como Amanhã celebra-se o Dia Mundial do Livro possa causar a falantes brasileiros que produzirão mais naturalmente um enunciado como Amanhã se celebra o Dia Mundial do Livro. O gramático brasileiro Evanildo Bechara afirma, na página 589 da sua Moderna Gramática Portuguesa, que «Não se pospõe pronome átono a verbo modificado diretamente por advérbio (isto é, sem pausa entre os dois, indicada ou não por vírgula) ou precedido de palavra de sentido negativo.». Contrariamente a Celso Cunha e Lindley Cintra, Bechara propõe um critério para o uso de próclise que parece englobar a totalidade dos advérbios. Resta saber se se trata de um critério formulado a partir do tendência brasileira para a próclise ou de uma extensão da regra formulada pela gramática tradicional. Estatisticamente, porém, é inequívoca a diferença de uso entre as duas normas do português.