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barrigão

A forma barrigãopode ser [derivação masculino singular de barrigabarriga] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
barrigãobarrigão
( bar·ri·gão

bar·ri·gão

)


nome masculino

[Informal] [Informal] Barriga grande.

etimologiaOrigem etimológica:barriga + -ão.
barrigabarriga
( bar·ri·ga

bar·ri·ga

)
Imagem

barriga da perna

Parte carnuda e posterior da perna.


nome feminino

1. Cavidade abdominal. = ABDÓMEN, VENTRE

2. Parte exterior que cobre essa cavidade. = PANÇA

3. Estado de gravidez (ex.: barriga de nove meses). = PRENHEZ

4. Parte bojuda saliente (ex.: a parede tem uma barriga). = BOJO, SALIÊNCIA


barriga da perna

Parte carnuda e posterior da perna.Imagem = PANTORRILHA, SURA

barriga de aluguer

Mulher que engravida e mantém a gravidez com objectivo de, após o parto, entregar a criança recém-nascida a uma família onde esta será criada.

com a barriga à boca

[Informal] [Informal] Quase a dar à luz.

de barriga

[Informal] [Informal] Em estado de gravidez (ex.: ela está de barriga). = GRÁVIDO, PRENHE

de barriga cheia

[Informal, Figurado] [Informal, Figurado] Sem razão (ex.: é fácil reclamar de barriga cheia).

empurrar com a barriga

[Informal, Figurado] [Informal, Figurado] Tomar medidas não para resolver os problemas, mas para os adiar ou encobrir.

estar com a barriga a dar horas

[Informal] [Informal] Ter fome.

levar barriga

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Publicar uma notícia falsa.

tirar a barriga da miséria

[Informal] [Informal] Aproveitar alguma coisa que não se tinha ou de que se tinha falta; tirar o ventre da miséria. = DESFORRAR-SE

tirar a barriga de misérias

[Informal] [Informal] O mesmo que tirar a barriga da miséria.

etimologiaOrigem etimológica:alteração de barrica.
Confrontar: garriga.


Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).