PT
BR
Pesquisar
Definições



baldões

A forma baldõespode ser [derivação masculino plural de baldebalde] ou [masculino plural de baldãobaldão].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
balde1balde1
( bal·de

bal·de

)


nome masculino

1. Recipiente, geralmente com forma de um cilindro ou de um tronco de cone, munido de asa, para vários usos domésticos e agrícolas.


balde de água fria

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Aquilo que quebra o entusiasmo ou contraria as expectativas (ex.: o balde de água fria veio depois da contagem dos votos; a subida dos juros foi um balde de água fria nos mercados). [Equivalente no português do Brasil: ducha de água fria.] = DECEPÇÃO, DESILUSÃO, FRUSTRAÇÃO

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.
baldão1baldão1
( bal·dão

bal·dão

)


nome masculino

1. Impropério, doesto, ofensa.

2. Mancha, nódoa.

3. Onda grande.

4. Má sorte. = AZAR, DESVENTURA

etimologiaOrigem etimológica:espanhol baldón.
balde2balde2
( bal·de

bal·de

)


nome masculino

1. Usado apenas nas locuções adverbiais em balde e de balde.


de balde

Inutilmente, em vão. = DEBALDE, EMBALDE

em balde

O mesmo que de balde.

etimologiaOrigem etimológica:árabe batil, em vão.
baldão2baldão2
( bal·dão

bal·dão

)


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

[Informal] [Informal] Que ou quem não cumpre compromissos ou obrigações. = BALDAS

vistoFeminino: baldona. Plural: baldões.
etimologiaOrigem etimológica:balda + -ão.
iconFeminino: baldona. Plural: baldões.


Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




3ª ou 3.ª? Pergunto isto porque me lembro de uma vez ter lido que 23o significa 23 graus e 23.º vigésimo terceiro.
Nenhuma das opções pode ser considerada errada, uma vez que não há nada no Acordo Ortográfico (nem de 1945, nem de 1990) que se pronuncie sobre este facto. O texto legal do Acordo Ortográfico usa sistematicamente os numerais ordinais com ponto antes da letra que indica o género do numeral, o que pode tornar preferencial a opção 3.ª, em detrimento de , mas não torna esta segunda opção errada. É um facto que 23º será ambíguo (vinte e três graus/vigésimo terceiro) e que 23.º o desambigua, mas há mais ambiguidades na língua e não é uma ambiguidade que torna um enunciado errado.