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baldão

A forma baldãopode ser [derivação masculino singular de baldebalde], [adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino] ou [nome masculino].

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baldão1baldão1
( bal·dão

bal·dão

)


nome masculino

1. Impropério, doesto, ofensa.

2. Mancha, nódoa.

3. Onda grande.

4. Má sorte. = AZAR, DESVENTURA

etimologiaOrigem etimológica:espanhol baldón.

baldão2baldão2
( bal·dão

bal·dão

)


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

[Informal] [Informal] Que ou quem não cumpre compromissos ou obrigações. = BALDAS

etimologiaOrigem etimológica:balda + -ão.

vistoFeminino: baldona. Plural: baldões.
iconFeminino: baldona. Plural: baldões.
balde1balde1
( bal·de

bal·de

)


nome masculino

1. Recipiente, geralmente com forma de um cilindro ou de um tronco de cone, munido de asa, para vários usos domésticos e agrícolas.


balde de água fria

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Aquilo que quebra o entusiasmo ou contraria as expectativas (ex.: o balde de água fria veio depois da contagem dos votos; a subida dos juros foi um balde de água fria nos mercados). [Equivalente no português do Brasil: ducha de água fria.] = DECEPÇÃO, DESILUSÃO, FRUSTRAÇÃO

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.

balde2balde2
( bal·de

bal·de

)


nome masculino

1. Usado apenas nas locuções adverbiais em balde e de balde.


de balde

Inutilmente, em vão. = DEBALDE, EMBALDE

em balde

O mesmo que de balde.

etimologiaOrigem etimológica:árabe batil, em vão.

baldãobaldão

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Pretendo esclarecer a seguinte dúvida: deve escrever-se ir DE ENCONTRO às necessidades dos clientes ou ir AO ENCONTRO das necessidades dos clientes.
Apesar de serem frequentemente confundidas, as locuções prepositivas ao encontro de e de encontro a têm significados diferentes e chegam a ser antónimas. Assim, a locução ao encontro de pode significar “na direcção de”, “à procura de” ou “em consonância com” (ex.: queria ir ao encontro das necessidades dos clientes). Pelo contrário, a locução de encontro a pode significar “em sentido oposto”, podendo ser sinónimo da preposição contra (ex.: não podia ir de encontro às necessidades dos clientes).
Estas duas locuções podem formar locuções verbais em conjugação com vários verbos (ex. correr/ir/vir ao encontro de; ir/surgir/vir de encontro a), com significados semelhantes, como se pode ver nos exemplos acima.