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baldas

A forma baldaspode ser [feminino plural de baldabalda], [feminino plural de baldobaldo], [segunda pessoa singular do presente do indicativo de baldarbaldar] ou [adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros].

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baldasbaldas
( bal·das

bal·das

)


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

1. [Informal] [Informal] Que ou quem não cumpre as suas funções.

2. [Informal] [Informal] Que ou quem é descuidado, desorganizado. = DESLEIXADO

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: BALDÃO

etimologiaOrigem etimológica: de balda.
baldobaldo
( bal·do

bal·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que tem falta de algo. = DESPROVIDO, FALHO, FALTO

2. Que não teve êxito. = BALDADO, INÚTIL, VÃOBEM-SUCEDIDO, CONSEGUIDO, FELIZ

3. [Jogos] [Jogos] Que não tem cartas de algum naipe.

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de baldar.
baldarbaldar
( bal·dar

bal·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Frustrar, inutilizar.

2. Enganar (fazendo o contrário do ordenado).

3. Empregar inutilmente.


verbo intransitivo

4. Estar baldo.


verbo pronominal

5. Frustrar-se.

6. Não assumir um compromisso ou obrigação.

7. Recusar ou não comparecer.

8. Livrar-se das cartas que não convêm. = DESCARTAR-SE

etimologiaOrigem etimológica: baldo + -ar.
baldabalda
( bal·da

bal·da

)


nome feminino

1. Defeito ou falha recorrente. = MANIA, PANCADA

2. [Informal] [Informal] Ausência de critério ou organização. = BANDALHEIRA, REBALDARIA

3. Carta que não serve ou que não é do naipe que se joga.

4. [Informal] [Informal] Falta deliberada ao cumprimento de obrigação ou compromisso. = GAZETA


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

5. [Informal] [Informal] O mesmo que baldas.


à balda

De modo confuso, desordenado. = À TOA

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de baldar.
baldasbaldas

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Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Tendo eu consultado a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informaram-me os mesmos o seguinte: "Tendo presente a consulta sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informa-se que o mesmo não consta dos vocabulários onomásticos disponíveis, pelo que, em princípio, contraria o disposto no artº 103º, nº 2 alínea a) do Código do registo Civil. No entanto, esta Conservatória poderá providenciar para que seja emitido parecer onomástico sobre o vocábulo pretendido, não obstante a demora que possa verificar-se, sendo para o efeito V. Exª convidado a apresentar elementos relativos à origem do nome pretendido, designadamente bibliografias ou outros, e a fazer o respectivo preparo ..." O meu contacto convosco vai no sentido de saber se poderão auxiliar-me na obtenção dos elementos necessários pretendidos pela DGRN e de que forma. Mais informo de que o vocábulo em questão consta no Vocabulário Antroponímico do Dicionário Universal da Língua Portuguesa da Texto Editora.
O antropónimo masculino Ramberto encontra-se registado em algumas obras como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra, Coimbra Editora, 1966), de Francisco Rebelo Gonçalves, ou o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa (1.ª ed., 2 tomos, Lisboa, Âncora Editora, 2001), de José Pedro Machado. Também numa das obras deste autor, o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., 3 vol., Lisboa, Livros Horizonte, 2003), esse nome próprio aparece registado e com a informação de que se trata de palavra com origem no francês Rambart, que por sua vez é nome de origem germânica (composto pelas palavras ragin, que significa “conselho”, e berht, que significa “brilhante, ilustre”).