PT
BR
Pesquisar
Definições



auto-recriminação

A forma auto-recriminaçãopode ser [derivação feminino singular de recriminarrecriminar], [feminino singular de recriminaçãorecriminação] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
auto-recriminaçãoautorrecriminaçãoauto-recriminaçãoautorrecriminação
( au·to·-re·cri·mi·na·ção au·tor·re·cri·mi·na·ção

au·to·-re·cri·mi·na·ção

au·tor·re·cri·mi·na·ção

)


nome feminino

Crítica ou reprovação severa que alguém faz de si mesmo (ex.: aceite os seus defeitos sem auto-recriminação).

etimologiaOrigem etimológica: auto- + recriminação.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: autorrecriminação.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: auto-recriminação.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:autorrecriminação.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: auto-recriminação.
recriminarrecriminar
( re·cri·mi·nar

re·cri·mi·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Responder a injúrias, censuras ou acusações com outras semelhantes. = RECONVIR


verbo transitivo e pronominal

2. Fazer críticas ou apontar defeitos a alguém ou a si mesmo. = CENSURAR, CONDENAR, CRITICAR, REPREENDERELOGIAR

etimologiaOrigem etimológica: re- + criminar.
recriminaçãorecriminação
( re·cri·mi·na·ção

re·cri·mi·na·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de recriminar.

2. Exprobração, censura.

etimologiaOrigem etimológica: recriminar + -ção.
auto-recriminaçãoauto-recriminação

Auxiliares de tradução

Traduzir "auto-recriminação" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.