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auto-destruição

A forma auto-destruiçãopode ser [derivação feminino singular de destruirdestruir], [feminino singular de destruiçãodestruição] ou [nome feminino].

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autodestruiçãoautodestruição
( au·to·des·tru·i·ção

au·to·des·tru·i·ção

)


nome feminino

Acto ou efeito de se destruir.

etimologiaOrigem etimológica:auto- + destruição.

destruirdestruir
|u-í| |u-í|
( des·tru·ir

des·tru·ir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Proceder à destruição de; causar destruição em; demolir, arrasar; aniquilar.

2. [Figurado] [Figurado] Desfazer, transtornar.

3. Exterminar.

destruiçãodestruição
|u-i| |u-i|
( des·tru·i·ção

des·tru·i·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de destruir.

2. Ruína.

3. Devastação.

etimologiaOrigem etimológica:destruir + -ção.

auto-destruiçãoauto-destruição

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Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.