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atordoaste

A forma atordoasteé [segunda pessoa singular do pretérito perfeito do indicativo de atordoaratordoar].

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atordoaratordoar
( a·tor·do·ar

a·tor·do·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Causar ou sentir perturbação nas funções do cérebro, com abalo ou suspensão momentânea nos sentidos. = ENTONTECER, ESTONTEAR

2. Tornar ou ficar menos sensível ou menos intenso, geralmente o que incomoda (ex.: atordoar a dor; atordoava-se na embriaguez). = ADORMECER, ADORMENTAR, INSENSIBILIZAR

3. [Figurado] [Figurado] Causar ou sentir assombro.


verbo transitivo

4. Incomodar com estrondo ou gritos.

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.

atordoasteatordoaste

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Traduzir "atordoaste" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.