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assumidos

A forma assumidospode ser [masculino plural de assumidoassumido] ou [masculino plural particípio passado de assumirassumir].

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assumirassumir
( as·su·mir

as·su·mir

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tomar sobre si ou como seu. = AVOCAR

2. Encarregar-se de.

3. Apresentar determinado ar ou aparência (ex.: assumir uma cara séria). = ADOPTAR, EXIBIR, MOSTRAR, OSTENTAR, PÔR

4. Chegar até determinado ponto (ex.: o incêndio assumiu proporções gigantescas). = ALCANÇAR, ATINGIR

5. Reconhecer como verdadeiro, possível ou hipotético. = ADMITIR


verbo pronominal

6. Aceitar, mostrar ou reconhecer publicamente determinado estado ou condição (ex.: ainda não se assumiu como candidato). = DECLARAR-SE, REVELAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:latim assumo, -ere, tomar, tomar para si, adaptar, atribuir, aplicar.

iconeConfrontar: assomar.
assumidoassumido
( as·su·mi·do

as·su·mi·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se assumiu (ex.: compromisso assumido).

2. Que mostra ou aceita publicamente determinado estado ou condição (ex.: individualista assumido; sonhadora assumida).

etimologiaOrigem etimológica:particípio de assumir.

assumidosassumidos

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Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).