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andarilha

A forma andarilhapode ser [feminino singular de andarilhoandarilho], [segunda pessoa singular do imperativo de andarilharandarilhar] ou [terceira pessoa singular do presente do indicativo de andarilharandarilhar].

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andarilharandarilhar
( an·da·ri·lhar

an·da·ri·lhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Servir de andarilho; vaguear.

andarilhoandarilho
( an·da·ri·lho

an·da·ri·lho

)
Imagem

Utensílio, geralmente com duas pegas ou apoio para as mãos e quatro pernas reguláveis em altura, que serve para auxiliar pessoas com dificuldades de locomoção.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

1. Que ou aquele que anda muito, que vagueia.


nome masculino

2. Utensílio, geralmente com duas pegas ou apoio para as mãos e quatro pernas reguláveis em altura, que serve para auxiliar pessoas com dificuldades de locomoção.Imagem = ANDADEIRA

3. Utensílio com rodas e assento que serve para ajudar crianças pequenas a firmarem-se e a andarem. = ARANHA

4. [Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Geositta poeciloptera) da família dos furnariídeos. = MINEIRO-BRASILEIRO

5. [Tauromaquia] [Tauromaquia] Indivíduo que nas touradas apanha as farpas na arena.

6. [Antigo] [Antigo] Pessoa que leva correio a pé. = ESTAFETA

7. [Antigo] [Antigo] Lacaio que, numa viagem, acompanhava a pé os amos que iam a cavalo ou em carruagem.

etimologiaOrigem etimológica:andar + -ilho.

andarilhaandarilha

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.