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andadeira

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andadeiraandadeira
( an·da·dei·ra

an·da·dei·ra

)
Imagem

Utensílio, geralmente com duas pegas ou apoio para as mãos e quatro pernas reguláveis em altura, que serve para auxiliar pessoas com dificuldades de locomoção.


nome feminino

1. Mulher que anda muito.

2. Utensílio, geralmente com duas pegas ou apoio para as mãos e quatro pernas reguláveis em altura, que serve para auxiliar pessoas com dificuldades de locomoção.Imagem = ANDARILHO

3. Utensílio com rodas e assento que serve para ajudar crianças pequenas a firmarem-se e a andarem. = ANDARILHO, ARANHA

4. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Brinquedo composto por uma haste, na extremidade da qual gira uma estrutura, semelhante às pás de um moinho de vento, que gira com o vento.Imagem = CATA-VENTO

5. [Antigo] [Antigo] Rapariga que trabalha com a dobadoura.

6. [Antigo] [Antigo] Cavalgadura ligeira.

7. [História] [História] Direito de carreira que pagavam os almocreves.


adjectivo e nome femininoadjetivo e nome feminino

8. [Técnica] [Técnica] Diz-se de ou pedra superior da mó, no centro da qual cai o grão, que gira sobre outra pedra (ex.: mó andadeira).

andadeiras


nome feminino plural

9. Conjunto de tiras de pano com que se seguram as crianças pela cintura ou sovacos para as ensinar a andar.

etimologiaOrigem etimológica:feminino de andadeiro.

Anagramas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).