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aceitas

A forma aceitaspode ser [feminino plural de aceitoaceito], [feminino plural particípio passado de aceitaraceitar] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de aceitaraceitar].

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aceitoaceito
( a·cei·to

a·cei·to

)


adjectivoadjetivo

1. Que se aceitou. = ACEITADO

2. Que tem autorização. = ADMITIDO, PERMITIDO

3. Que tem aceitação. = BENQUISTO

etimologiaOrigem etimológica:latim acceptus, -a, -um, particípio passado de accipio, -ere, tomar para si, receber, aceitar.

Ver também resposta à dúvida: aceitado, aceite e aceito.
aceitaraceitar
( a·cei·tar

a·cei·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo

1. Receber o que é oferecido.

2. Estar conforme com.

3. Admitir.

4. Receber com agrado.

5. Obrigar-se a pagar (uma letra).

etimologiaOrigem etimológica:latim accepto, -are, aceitar, receber.

aceitasaceitas

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.