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acantiza-de-rabadilha-encarnada

A forma acantiza-de-rabadilha-encarnadaé[nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
acantiza-de-rabadilha-amarelaacantiza-de-rabadilha-amarela
( a·can·ti·za·-de·-ra·ba·di·lha·-a·ma·re·la

a·can·ti·za·-de·-ra·ba·di·lha·-a·ma·re·la

)


nome feminino

[Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Acanthiza chrysorrhoa) da família dos acantizídeos.

etimologiaOrigem etimológica: acantiza + de + rabadilha + amarela, feminino de amarelo.
acantiza-de-rabadilha-begeacantiza-de-rabadilha-bege
( a·can·ti·za·-de·-ra·ba·di·lha·-be·ge

a·can·ti·za·-de·-ra·ba·di·lha·-be·ge

)


nome feminino

[Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Acanthiza reguloides) da família dos acantizídeos.

etimologiaOrigem etimológica: acantiza + de + rabadilha + bege.
acantiza-de-rabadilha-encarnadaacantiza-de-rabadilha-encarnada
( a·can·ti·za·-de·-ra·ba·di·lha·-en·car·na·da

a·can·ti·za·-de·-ra·ba·di·lha·-en·car·na·da

)


nome feminino

[Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Acanthiza uropygialis) da família dos acantizídeos.

etimologiaOrigem etimológica: acantiza + de + rabadilha + encarnada, feminino de encarnado.
acantiza-de-rabadilha-encarnadaacantiza-de-rabadilha-encarnada


Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.