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abstractos

A forma abstractosé [masculino plural de abstractoabstratoabstrato].

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abstractoabstratoabstrato
|trát| |át| |át|
( abs·trac·to abs·tra·to

abs·tra·to

)


adjectivoadjetivo

1. Que designa uma qualidade separada do sujeito.

2. Difícil de se compreender; distraído; absorto.

3. [Aritmética] [Aritmética] Diz-se do número em si (em oposição a concreto).

4. [Artes plásticas] [Artes plásticas] Que recusa a representação de seres ou objectos nas suas formas exteriores, reconhecíveis na natureza e no mundo real, por oposição a figurativo (ex.: arte abstracta; forma abstracta; pintura abstracta).

5. [Gramática] [Gramática] Que designa ideias, qualidades, estados, acções, por oposição a concreto (ex.: nome abstracto, substantivo abstracto).


nome masculino

6. O que se considera existente no domínio das ideias e sem base material.

etimologiaOrigem etimológica:latim abstractus, -a, -um, particípio passado de abstraho, -ere, arrancar, separar, destacar, arrastar.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: abstrato.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: abstracto.
grafiaGrafia no Brasil:abstrato.
grafiaGrafia em Portugal:abstracto.

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Dúvidas linguísticas



Os nomes próprios têm plural: ex. A Maria, as Marias?
Os nomes próprios de pessoa, ou antropónimos, também podem ser flexionados no plural, designando várias pessoas com o mesmo prenome (No ginásio há duas Marias e quatro Antónios) ou aspectos diferentes de uma mesma pessoa/personalidade (Não sei qual dos Joões prefiro: o João aventureiro que começou a empresa do zero, e que vestia calças de ganga, ou o João empresário de sucesso, que só veste roupa de marca).
Os nomes próprios usados como sobrenome podem igualmente ser flexionados no plural. Neste caso, convergem duas práticas: a mais antiga, atestada no romance Os Maias de Eça de Queirós, pluraliza artigo e nome próprio (A casa dos Silvas foi vendida) e a mais actual pluraliza apenas o artigo (Convidei os Silva para jantar).




Qual a forma verbal correcta nestas duas frases: "Trata-se ou Tratam-se de pessoas que não sabem o que fazem"?
A frase correcta é Trata-se de pessoas que não sabem o que fazem.

Neste exemplo, o verbo tratar tem um sentido próximo de “ser”, sendo indissociável do clítico se e da preposição de. A construção tratar-se de funciona como um verbo impessoal, i.e., utiliza-se apenas na 3.ª pessoa do singular, dado que é usada em frases sem sujeito. A frase *Tratam-se de pessoas que não sabem o que fazem é agramatical (como indica o asterisco) porque o sintagma pessoas que não sabem o que fazem, com o qual o verbo concorda, é erradamente considerado o sujeito da frase.

A construção acima descrita não deve ser confundida com o predicado verbal da frase Eles tratam-se da doença numa clínica suíça. Neste caso, o verbo tratar é usado na acepção de “curar” e concorda com o sujeito da frase (Eles).