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aba-o

A forma aba-opode ser [feminino singular de abaaba], [segunda pessoa singular do imperativo de abarabar] ou [terceira pessoa singular do presente do indicativo de abarabar].

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aba1aba1
( a·ba

a·ba

)
Imagem

ChapelariaChapelaria

Parte que rodeia exteriormente a boca do chapéu.


nome feminino

1. Parte acessória da coisa a que está aderente.

2. Parte pendente e aderente a uma mesa para dar, quando levantada, maior superfície ao tabuleiro.

3. [Vestuário] [Vestuário] Cada uma das duas partes que pendem da cintura de sobrecasaca, fraque ou afim.

4. [Chapelaria] [Chapelaria] Parte que rodeia exteriormente a boca do chapéu.Imagem

5. Parte da fechadura que dobra sobre o bordo do batente, formando ângulo recto com a frente.

6. Parte da espira que prende no eixo da hélice.

7. Parte inferior da encosta dos montes.

8. Margem (de rio).

9. [Construção] [Construção] Fasquia que, ao longo das extremidades dos tectos de madeira, guarnece a parte superior da parede.

10. [Encadernação] [Encadernação] Parte da capa ou sobrecapa do livro que fica dobrada para dentro, em que por vezes se escreve alguma informação ou crítica sobre o livro ou sobre o autor.Imagem = BADANA, ORELHA

11. Carne da parte lateral que vai da mão à perna da rês.

abas


nome feminino plural

12. Parte contígua a uma zona habitacional (ex.: acamparam nas abas da aldeia). = ARREDORES, CERCANIA

etimologiaOrigem etimológica:origem controversa.
aba2aba2
( a·ba

a·ba

)


nome feminino

[Vestuário] [Vestuário] Túnica que cobre o corpo, deixando a descoberto a cabeça, os pés e as mãos, usada por algumas mulheres muçulmanas. = ABAIA

etimologiaOrigem etimológica:árabe aba.
abarabar
( a·bar

a·bar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Pôr abas em; ajeitar a aba de (o chapéu).

etimologiaOrigem etimológica:aba + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "aba-o" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se em palavras nas quais o prefixo termina com a mesma vogal que inicia a outra palavra (como anti+inflamatório; poli+insaturado, etc...) há necessidade de se usar hífen ou se é possível fusionar as duas vogais (e.g., antiinflamatório; poliinsaturado).
Esta questão tem uma resposta diferente se pretender a ortografia antes ou depois do Acordo Ortográfico de 1990 (AO de 1990).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945 (válido para a norma portuguesa antes do AO de 1990) e também segundo o Formulário Ortográfico de 1943 (válido para a norma brasileira antes do AO de 1990), o elemento de formação anti- apenas deve ser ligado por hífen a palavras que comecem por h (ex.: anti-higiénico), i (ex.: anti-ibérico), r (ex.: anti-rugas) ou s (ex.: anti-semita).

Relativamente ao emprego do prefixo poli-, não é tão fácil chegar a uma resposta conclusiva e peremptória para a ortografia antes da aplicação do AO de 1990. Este prefixo não é expressamente referido no Acordo Ortográfico de 1945 (vd. bases XXVIII a XXXII, sobre o uso do hífen), nem no Formulário Ortográfico de 1943, pelo que só se pode inferir o comportamento de poli- a partir do registo lexicográfico de outras palavras com o mesmo prefixo. Assim sendo, a consulta de obras de referência revela um comportamento análogo ao de outros prefixos que nunca são seguidos de hífen, como mono- ou bi- (ex: monoinsaturado, biebdomadário, poliarticular, polirrítmico, polissacarídeo, poliúria), o que valida a forma poliinsaturado, que é, aliás, a forma registada pelo Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa.
Outra opção tomam o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, e o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências, que registam a forma polinsaturado, com a elisão da vogal (i oral) em que termina o prefixo. A este respeito, Rebelo Gonçalves, no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 252-253), refere que se deve prever também esta opção com estes prefixos que nunca são seguidos de hífen, isto é, "o caso de um prefixo não aparecer em forma plena, por terminar em vogal e esta se elidir ante uma vogal do elemento imediato: endartrite, etc".

Nas obras consultadas, é de referir que não há registo de nenhuma outra forma com o mesmo contexto de poli-+insaturado (poli- seguido de i nasal), mas apenas com um contexto de poli- seguido de i oral: formas como poliide (género de algas) ou poliidrite (mineral) surgem averbadas no Grande Dicionário da Língua Portuguesa (12 vol., Porto, Amigos do Livro Editores, 1981), de José Pedro Machado. Pesquisas em corpora e em motores de busca da Internet revelam uma maior ocorrência de poliinsaturado (e suas flexões) no português do Brasil e de polinsaturado (e suas flexões) no português europeu, provável reflexo do diferente registo lexicográfico nas duas normas do português, não podendo, no entanto, nenhuma destas duas formas ser considerada incorrecta.

Com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, estes dois prefixos terão tratamento idêntico, uma vez que passa a haver regras mais gerais e contextuais do que nos textos legais anteriores. Assim, segundo a Base XVI, 1º, alínea b), quando um prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento deverá usar-se hífen, pelo que deverá escrever-se anti-inflamatório e poli-insaturado (a par de polinsaturado).




Pergunta-se: Desculpe esse lugar é livre? ou está livre? Diz-se: O exercício é correcto ou está correcto?
Nas frases apontadas, aparentemente, deverá utilizar o verbo estar, pois trata-se, em ambos os casos, de uma qualidade ou estado não definitivo (ex.: esse lugar está livre, mas estará ocupado daqui a pouco; o exercício agora está certo, mas estava errado antes da correcção).

Num contexto específico, o primeiro exemplo poderá estar correcto com o verbo ser (ex.: esse lugar é livre [= não é um lugar reservado a ninguém] e poderá ser ocupado por qualquer pessoa).