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Tala

A forma Talapode ser [feminino singular de talotalo], [segunda pessoa singular do imperativo de talartalar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de talartalar], [nome feminino] ou [nome masculino].

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tala1tala1
( ta·la

ta·la

)


nome feminino

1. [Medicina] [Medicina] Placa ou dispositivo com uma superfíce delgada e rígida que se comprime por ligaduras de encontro a alguma parte do corpo para a manter imóvel.

2. [Figurado] [Figurado] Coisa que aperta e não deixa os movimentos muito livres.

3. O que causa limitações ou dificuldades. (Mais usado no plural.) = APERTO, EMBARAÇO

4. [Chapelaria] [Chapelaria] Peça para alargar a abertura dos chapéus.

etimologiaOrigem etimológica:latim tabula, -ae, tábua, mesa.
tala2tala2
( ta·la

ta·la

)


nome feminino

Acção de talar ou sulcar os campos para os desalagar.

etimologiaOrigem etimológica:latim tabula, -ae, tábua, mesa.
tala3tala3
( ta·la

ta·la

)


nome masculino

[Economia] [Economia] Unidade monetária da Samoa (código: WST).

etimologiaOrigem etimológica:inglês tala.
talar1talar1
( ta·lar

ta·lar

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Relativo a talão ou calcanhar.

2. Que desce até aos calcanhares (ex.: roupas talares; veste talar).

3. Diz-se das asas nos pés com que se representa Mercúrio.


nome masculino

4. Veste que desce até aos calcanhares.

talares


nome masculino plural

5. Asas nos pés com que se representa Mercúrio.

etimologiaOrigem etimológica:latim talaris, -e.
talar2talar2
( ta·lar

ta·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Sulcar um campo para o desalagar; drenar a superfície.

2. Assolar; devastar.

3. Derribar.

etimologiaOrigem etimológica:espanhol talar.
talotalo
( ta·lo

ta·lo

)


nome masculino

1. Caule.

2. Pecíolo.

3. [Botânica] [Botânica] Fibra grossa que corre pelo meio das folhas das plantas.

4. [Botânica] [Botânica] Haste em que se implantam as frondes das plantas criptogâmicas.

5. [Biologia] [Biologia] Pedículo central dos cogumelos.

6. [Biologia] [Biologia] Expansão foliácea de algas e líquenes.

7. [Anatomia] [Anatomia] Parte de um pêlo ou cabelo que está fora da pele.

8. [Botânica] [Botânica] Planta herbácea (Xanthosoma violaceum), da família das aráceas, de folhas grandes com pecíolos roxos e rizoma tuberoso, ambos comestíveis. = JARRO, TAIOBA

9. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Parte da coluna entre a base e o capitel. = FUSTE

etimologiaOrigem etimológica:latim thallus, -i, ramo verde.
TalaTala

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Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Vi escrito saberia-o; não deverá ser sabê-lo-ia? A frase era se tivesse .......saberia-o.
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex.: oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a forma correcta é sabê-lo-ia.