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liquénico

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liquénicoliquênico
( li·qué·ni·co

li·quê·ni·co

)


adjectivoadjetivo

1. Relativo a líquen (ex.: diversidade liquénica, talo liquénico).

2. [Química] [Química] Diz-se de ácido descoberto em certos líquenes.

etimologiaOrigem etimológica: líquen + -ico.
grafiaGrafia no Brasil:liquênico.
grafiaGrafia no Brasil:liquênico.
grafiaGrafia em Portugal:liquénico.
grafiaGrafia em Portugal:liquénico.
liquénicoliquénico

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber de as palavras: nano-estrutura, electro-activo e mono-radical têm ou não hífen.
Os elementos de formação electro-, mono- e nano- nunca são seguidos de hífen (ex.: electroencefalograma, monoácido, nanoplâncton), obrigando à duplicação do r e do s quando são seguidos de palavras começadas com essas letras (ex.: electrossiderurgia, monossemia, nanossomia).

Após a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI), estes elementos serão seguidos de hífen quando o segundo elemento começa por h ou o.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.