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TAPA

A forma TAPApode ser [segunda pessoa singular do imperativo de tapartapar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de tapartapar], [nome feminino no português de Portugal / nome masculino no português do Brasil], [nome feminino] ou [nome masculino].

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tapatapa
( ta·pa

ta·pa

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de tapar. = TAPAMENTO

2. O que serve para tapar.

3. [Zoologia] [Zoologia] Parede exterior do casco da besta. = MURALHA, PAREDE, TAIPA

4. [Armamento] [Armamento] Taco com que se tapa a boca das peças de artilharia.

5. [Informal] [Informal] Porta.

6. [Culinária] [Culinária] Prato de entradas ou petiscos, geralmente servido como acompanhamento de bebida.

7. [Ictiologia] [Ictiologia] Peixe pleuronecta.

8. [Regionalismo] [Regionalismo] Bouça, tapada.

9. [Brasil] [Brasil] Pedaço de pano com que se vendam os olhos dos burros e cavalos pouco mansos.


nome feminino no português de Portugal / nome masculino no português do Brasil

10. [Informal] [Informal] Pancada com a mão aberta.

11. [Informal] [Informal] Pancada dada com a mão aberta, geralmente na cara. = BOFETADA, BOFETÃO, ESTALADA, ESTALO, TABEFE

12. [Informal] [Informal] Argumento sem réplica.

13. [Informal] [Informal] Coisa que faz calar.


nome masculino

14. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Trago em cigarro de haxixe ou marijuana. = PEGA, TAPINHA

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de tapar.

tapartapar
( ta·par

ta·par

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Cobrir com tampa ou testo. = TAMPAR

2. Cobrir.

3. Entupir.

4. Vedar.

5. Obstruir.

6. Esconder.

7. Rolhar.

8. Fechar.

9. Resguardar.


verbo pronominal

10. Abafar-se.

11. Cobrir-se.

12. Diz-se do cavalo que mete uma mão pela outra.

13. Diz-se do touro que, em vez de baixar a cabeça para marrar, a levanta.

TAPATAPA

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Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.