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Sebo

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sebosebo
|ê| |ê|
( se·bo

se·bo

)
Imagem

BrasilBrasil

Livraria ou outro local onde se vendem livros usados.


nome masculino

1. Substância produzida pelas glândulas sebáceas que protegem a pele.

2. Parte gordurenta das vísceras dos animais ruminantes.

3. Camada suja ou gordurosa (ex.: a banheira ficou cheia de sebo).

4. [Brasil] [Brasil] Livraria ou outro local onde se vendem livros usados.Imagem = ALFARRABISTA


interjeição

5. [Informal] [Informal] Indica zanga, despeito, desdém (ex.: ora sebo!). = BOLAS, CEBOLÓRIO


dar sebo nas botas

[Informal] [Informal] Correr ou fugir.

limpar o sebo

[Informal] [Informal] Bater duramente. = ESPANCAR, SOVAR, SURRAR

[Informal] [Informal] Matar.

[Informal] [Informal] Vencer, derrotar.

passar sebo nas botas

[Informal] [Informal] O mesmo que dar sebo nas botas.

passar sebo nas canelas

[Informal] [Informal] O mesmo que pôr sebo nas canelas.

pôr sebo nas canelas

[Informal] [Informal] Correr ou fugir. = DAR ÀS CANELAS

tirar o sebo

[Informal] [Informal] O mesmo que limpar o sebo.

etimologiaOrigem etimológica:latim sebum, -i.
Confrontar: cebo.

Auxiliares de tradução

Traduzir "Sebo" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.