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zimbrar

gálbulo | n. m.

Estrutura reprodutora arredondada de plantas cupressáceas como o cipreste e o zimbro....


genebra | n. f.

Licor espirituoso feito de aguardente e bagas de zimbro....


gálbula | n. f.

Estrutura reprodutora arredondada de plantas cupressáceas como o cipreste e o zimbro....


mera | n. f.

Suco oleoso do zimbro....


zimbrada | n. f.

Acto de zimbrar ou açoitar....


aguariço | n. m.

Planta de folhas semelhantes às do zimbro....


arcêutide | n. f.

Fruto do zimbro ou semelhante ao zimbro....


cade | n. m.

Espécie de zimbro....


zimbro | n. m.

Orvalho, cacimba; sereno, relento....


sabina | n. f.

Arbusto (Juniperus sabina) da família das cupressáceas....


arfar | v. intr.

Baloiçar....


zimbrar | v. tr. | v. intr.

Açoitar, zurzir, fustigar....


zimbro | n. m.

Designação dada a várias árvores ou arbustos do género Juniperus da família das cupressáceas (ex.: a genebra faz-se das bagas de zimbro)....


junípero | n. m.

Género de plantas cupressáceas a que pertence o zimbro....


zimbreiro | n. m.

Designação dada a várias árvores ou arbustos do género Juniperus da família das cupressáceas....


cacimbo | n. m.

Orvalho e relento em certos pontos costeiros de África....


Arbusto (Juniperus phoenicea) da família das cupressáceas, encontrada no Mediterrâneo, Madeira e Canárias que tem como fruto gálbulas avermelhada ou amareladas quando maduras....


Ave passeriforme (Baeolophus ridgwayi) da família dos parídeos....


zimbral | n. m.

Mata ou bosque de zimbros....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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