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versificar

Diz-se do antigo verso grego ou latino composto de um espondeu, dois coriambos e um jambo....


glicónico | adj.

Diz-se do verso grego ou latino composto de um espondeu e dois dáctilos....


senário | adj.

Que contém seis unidades....


Diz-se do verso próprio do sirvente, poesia satírica da escola trovadoresca....


versífico | adj.

Relativo a versos ou à versificação....


miúro | adj.

Diz-se do verso hexâmetro terminado por um jambo....


Relativo a monóstrofe ou a composição poética que só tem uma estrofe....


solto | adj.

Que se soltou....


Diz-se do verso grego ou latino a que não faltam nem sobejam sílabas....


décima | n. f.

Uma das dez partes iguais em que se pode dividir uma coisa....


medida | n. f.

Quantidade fixa que serve para avaliar extensões ou quantidades mensuráveis....


tripodia | n. f.

Verso ou grupo de três pés....


triolé | n. m.

Composição poética com estrofes de oito versos em que o primeiro, o quarto e o sétimo verso são iguais....


ritornelo | n. m.

Verso ou versos que se repetem no fim de cada estância....


braquicoreu | n. m.

Pé de verso grego ou latino, formado por uma sílaba longa entre duas breves....


Pé de versos grego ou latino de três sílabas breves....


colcheia | n. f.

Nota que vale metade da semínima....



Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].


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