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verguemos

averdugado | adj.

Que tem arcos de verga ou de baleia....


hurra | interj.

Grito de guerra com que os soldados ingleses, russos e alemães, arremetem contra o inimigo....


amantilho | n. m.

Cabo que sustenta as vergas em posição horizontal....


condessa | n. f.

Mulher que tem um condado....


gacheta | n. f.

Conjunto de tranças de fio de carreta para ferrar amarras....


lais | n. m.

Ponta de verga....


ostaga | n. f.

Cabo que sustém a verga da gávea ao longo do mastro....


ostagadura | n. f.

Lugar da verga onde se amarram as ostagas....


mourão | n. m.

Cada uma das varas grossas em que se apoiam as estacadas....


mola | n. f.

Peça metálica que imprime movimento ou que restitui alguma peça ao seu primitivo estado....


padieira | n. f.

Peça, geralmente de madeira ou de pedra, que se coloca horizontalmente sobre as ombreiras de portas ou janelas....


palamenta | n. f.

Conjunto dos remos, lemes, mastros, vergas, etc., de uma embarcação pequena....


paloma | n. f.

Cabo que rodeia a verga pelo meio....


penol | n. m.

A ponta da verga....


sobregata | n. f.

A segunda vela redonda do mastro de mezena....


sobregatinha | n. f.

A terceira vela redonda do mastro da mezena....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Qual a forma correcta: frequência do quarto ou frequência no quarto ano?
O substantivo frequência é geralmente seguido da preposição de (ou das suas contracções), como indica o Dicionário de Regimes de Substantivos e Adjectivos (25.ª ed., São Paulo: Globo, 2000), de Francisco Fernandes, e como atestam pesquisas efectuadas em corpora e em motores de busca da Internet.

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