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velhacaria

galezia | n. f.

Acção ou atitude para enganar....


ruindade | n. f.

Velhacaria; maus instintos....


xaveco | n. m.

Pequena embarcação de três mastros e velas latinas, do Mediterrâneo, que também se pode deslocar a remos....


picardia | n. f.

Acção de pícaro, velhacaria....


ribaldaria | n. f.

Dito ou acto próprio de ribaldo ou de quem engana propositadamente os outros ou age de forma traiçoeira....


rebaldaria | n. f.

Dito ou acto próprio de ribaldo ou de quem engana propositadamente os outros ou age de forma traiçoeira....


ronha | n. f.

Espécie de sarna que ataca alguns animais....


malícia | n. f.

Esperteza, astúcia, velhacaria....


refalsamento | n. m.

Traição; dolo; engano; velhacaria....


tratantada | n. f.

Acto ou dito de tratante; velhacaria; burla....


sonsice | n. f.

Velhacaria; hipocrisia; dissimulação....


velhacagem | n. f.

Acção de velhaco ou de patife....


velhacaria | n. f.

Acção de velhaco ou de patife....


tratante | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m.

Que ou quem trata ardilosamente de qualquer coisa ou que procede com fraude e velhacaria....


velhaco | adj. n. m. | adj. | n. m.

Que denota velhacaria....


muamba | n. f.

Tipo de cesto para transportar mercadorias....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


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