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tributa

Dê-se a cada um aquilo a que tem direito; resposta de Jesus quando lhe perguntaram se se devia pagar o tributo a César....


Que provoca alteração ou substituição de comportamento nos agentes económicos (ex.: imposto distorcionário; tributação distorcionária)....


chapim | n. m.

Antigo calçado de sola muito alta para senhora....


décima | n. f.

Uma das dez partes iguais em que se pode dividir uma coisa....


peita | n. f.

Dádiva para subornar....


tributo | n. m.

O que um Estado paga a outro em sinal de dependência....


solário | n. m.

Lugar para banhos de sol....


homizio | n. m.

Acto ou efeito de homiziar....


jugada | n. f.

Espaço de terreno que uma junta de bois pode lavrar num dia; jeira....


jugaria | n. f.

Jugada, tributo....


jeirão | n. m.

Enfiteuta obrigado ao tributo de jeira....


maninhádego | n. m.

Tributo que se pagava aos mosteiros ou à Coroa e consistia na terça parte dos bens daqueles que, sendo casados, morriam sem descendentes....


ofiolatria | n. f.

Adoração tributada às serpentes....


tora | n. f.

Livro que contém os textos sagrados judaicos. (Com inicial maiúscula.)...


peito | n. m.

Tributo, peita....


albarda | n. f.

Sela grosseira para bestas de carga....


alfitra | n. f.

Tributo que era pago pelos muçulmanos conquistados....



Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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