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tribuna

Relativo à tribuna, ao tribuno ou ao tribunado (ex.: o jornalista destaca os dotes tribunícios do orador)....


diacónico | n. m.

Recinto a cada lado da tribuna nas antigas basílicas....


rostro | n. m.

Tribuna onde os oradores romanos discursavam....


cadaste | n. m.

Peça da popa, na extremidade da quilha, em que assentam as dobradiças do leme ou onde fica a abertura para a hélice....


sugesto | n. m.

Tribuna de onde os oradores romanos falavam ao povo....


tribuneca | n. f.

Tribunal ou periódico ordinário....


verrina | n. f.

Crítica áspera na imprensa ou na tribuna....


Palavras que, segundo Suetónio, pronunciavam os gladiadores ao desfilar, antes do combate, por diante da tribuna imperial....


Palavras que, segundo Suetónio, pronunciavam os gladiadores ao desfilar, antes do combate, por diante da tribuna imperial....


tribuna | n. f.

Meio de comunicação social através do qual se podem exprimir publicamente determinadas opiniões (ex.: tribuna popular)....


púlpito | n. m.

Estrado de onde os sacerdotes pregam....


palanque | n. m. | n. m. pl.

Estrado de madeira com degraus para espectadores ou participantes de eventos ao ar livre (ex.: há um palanque para o público na avenida; subiu ao palanque para discursar)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber se abasurdido ou abazurdido existem na língua portuguesa. Já as vi escritas e já as ouvi, mas em vários dicionários nada encontro. Verifico que estão sempre num contexto em que significam atónito, espantado, etc.
O adjectivo abasurdido não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, apesar de ter bastantes ocorrências em corpora e motores de pesquisa da Internet, com o significado de “espantado, surpreendido” (ex.: ela ficou abasurdida com a notícia; o comentário deixou-o abasurdido). É provável que a sua origem esteja no francês abasourdi, que significa “atordoado por um grande barulho” e “atordoado por algo surpreendente”. A grafia com s é preferencial, pelo facto de se manter fiel à grafia do étimo francês.

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