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travamos

antitravamento | adj. 2 g. 2 núm.

Que impede a travagem, o travamento (ex.: sistema antitravamento das rodas de um veículo)....


renhido | adj.

Que é disputado ou travado com muita intensidade ou ferocidade (ex.: debate renhido; disputa renhida; eleições renhidas)....


arquitrave | n. f.

Parte do entablamento entre o friso e o capitel da coluna....


escora | n. f.

Trave ou peça de ferro que ampara ou sustém....


falaca | n. f.

Peia que trava os pés dos condenados a bastonadas, entre os Turcos....


quarteirão | n. m.

Conjunto de vinte e cinco unidades (ex.: dois quarteirões de sardinhas)....


mata-burro | n. m.

Ponte feita com tábuas ou traves colocadas de forma espaçada para impedir a passagem de gado ou de cavalos....


pitão | n. m.

Peça de montanhismo, com parafuso ou prego terminado por um anel numa das extremidades, que pode ser colocado um mosquetão ou por onde pode passar uma corda, destinada a ser cravada em fendas....


pitom | n. m.

Peça de montanhismo, com parafuso ou prego terminado por um anel numa das extremidades, por onde pode passar uma corda ou ser colocado um mosquetão, destinada a ser cravada em fendas....


sonave | n. f.

Peça de madeira, ferro ou betão, usada em construções para transferir ou distribuir o peso ou o esforço das estruturas....


dormente | adj. 2 g. | n. m.

Que dorme....


jaza | n. f.

Trave....


mosquetão | n. m.

Peça que, na extremidade de um fio ou de uma corrente, o liga com uma argola a um objecto, geralmente pendente (ex.: mosquetão do relógio de bolso)....


terendeira | n. f.

Grade suspensa da trave onde se colocam os pães de centeio....


chuteira | n. f.

Botim ou sapato apropriado para o jogo de futebol (ex.: chuteiras com pitões de borracha)....


estiva | n. f. | n. f. pl.

Acondicionamento cuidadoso da carga do porão do navio para a preservar da humidade, para a impedir de correr à banda, de ficar mal equilibrada, etc....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Gostaria de saber se se pode distinguir a palavra 'garnisé' em garniso (masc) e garnisa (fem.) A dúvida prende-se quanto à forma de distinguir quanto ao género.
A palavra garnisé, para além de adjectivo uniforme (ex.: galo garnisé, galinha garnisé), pode também ser usada como substantivo comum de dois (possui uma mesma forma para os dois géneros), flexionando apenas em número (ex.: tinha algumas garnisés na capoeira; o garnisé cantou) e não apresentando, portanto, as flexões de género que refere. Neste tipo de substantivos, o feminino ou o masculino é indicado pelos determinantes com que coocorrem (nos exemplos acima, algumas e o), que flexionam em género, consoante o sexo do referente.

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