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transias

cru | adj.

Que está por cozer, por corar ou por curtir....


Diz-se de certas transições harmónicas em que a mesma nota varia só uma coma....


Designação dada à Idade do Cobre ou período de transição da Idade da Pedra Polida para a Idade do Bronze....


Até ao último extremo; com exagero; sem tréguas....


Relativo a menopausa (ex.: transição menopáusica)....


jundu | n. m.

Vegetação rasteira de terreno adjacente à praia ou de terreno de transição entre a praia e o mar....


monera | n. f.

Organismo rudimentar que representa a transição do reino vegetal para o animal....


prova | n. f.

O que serve para estabelecer a verdade de um facto ou de asserção....


metabolito | n. m.

Composto que resulta do processo de metabolismo....


Período de transição, de duração variável, que corresponde a um conjunto de modificações físicas e psíquicas na mulher que originam ou são causadas pela menopausa....


meia-sombra | n. f.

Ponto de transição da luz para a sombra....


curie | n. m.

Unidade de medida de actividade de uma fonte radioactiva (símbolo: Ci), que equivale à actividade de uma quantidade de material radioactivo para a qual o número de transições nucleares espontâneas por segundo é 3,7 x 1010....


ofiossauro | n. m.

Réptil que parece formar transição entre os sáurios e os ofídios....


transa | n. f.

Ajuste para um acordo ou negócio....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc. ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.


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