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territa

Relativo aos fenómenos atmosféricos com repercussão na Terra....


alqueivado | adj.

Diz-se da terra que foi posta de alqueive....


astático | adj.

Que não tem equilíbrio estável....


| adv.

Aqui; neste lugar; nesta terra; para aqui....


cavadiço | adj.

Que se tira da terra, cavando-a....


epigeu | adj.

Que está acima do solo, fora da terra....


estatelado | adj.

Deitado por terra; imóvel; parado....


forâneo | adj.

Que é de fora; que não é da terra em que se encontra (ex.: juiz forâneo)....


fundiário | adj.

Relativo a terrenos, em especial terrenos agrícolas....


geoblasto | adj.

Diz-se das plantas cujos cotilédones ficam ocultos na terra durante a germinação....


Diz-se de um aparelho que representa o movimento anual da Terra em torno do Sol e explica as estações e a desigualdade dos climas....


Termo pelo qual se indicam os deslocamentos das correntes de água quando produzem um aumento de extensão de terra firme....


Relativo à geotermia ou ao calor interno da Terra (ex.: energia geotérmica)....


incombente | adj. 2 g.

Inclinado para a terra; incumbente....


Que une os pontos com a mesma temperatura média no interior da Terra....


ostracino | adj.

Que está ou vive sobre a concha da ostra....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).


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