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terreirinho

largo | adj. | n. m. | adv.

De bastante ou muita largura....


paliçada | n. f.

Sítio cercado de estacas....


xangô | n. m.

Nome de um orixá poderoso....


bantabá | n. m.

Terreiro ou pátio onde as pessoas se reúnem à noite....


rossio | n. m.

Terreno largo, fruído em comum pelo povo....


terreiro | n. m. | adj.

Espaço de terra amplo, plano e despejado....


ressaio | n. m.

Terreiro à beira de uma casa; rossio....


candomblé | n. m.

Religião animista de origem africana, levada para o Brasil pelos escravos....


ciça | n. f.

Esteira com várias finalidades usada nos terreiros dos ritos afro-brasileiros....


adiciça | n. f.

Esteira com várias finalidades usada nos terreiros dos ritos afro-brasileiros....


ilê | n. m.

Casa onde se realizam os cultos do candomblé....


sanzala | n. f.

Povoação tradicional africana, composta de cubatas (ex.: grande sanzala construída no interior da mata; saiu da sanzala para trabalhar na cidade)....


traquitana | n. f.

Carruagem de quatro rodas, para duas pessoas, com cortinas de couro por diante (ex.: rodou a traquitana e saiu do terreiro aos solavancos)....


xigogo | n. m.

Terreiro ou rossio no centro de povoação....


enterreirar | v. tr. | v. pron.

Converter em terreiro....


eira | n. f.

Terreno liso ou empedrado onde se põem a secar e se trilham ou desgranam legumes ou cereais....


jeje-nagô | adj. 2 g.

Relativo aos jejes e aos nagôs; que tem características ou elementos dos jejes e dos nagôs (ex.: candomblé jeje-nagô; terreiros jejes-nagôs; tradição jeje-nagô)....


fascal | n. m.

Monte de espigas....



Dúvidas linguísticas



O correto é um par de meia ou um par de meias ?
Entre outras acepções, o substantivo masculino par designa uma “peça de vestuário ou utensílio composto de duas partes iguais”, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Assim sendo, este substantivo funciona como uma espécie de colectivo e, tal como não é correcto dizer *um conjunto de pessoa (o asterisco indica agramaticalidade), também não é correcto dizer *um par de meia, mas sim um par de meias, um par de calças, um par de sapatos, etc. Sobre a hesitação relativamente ao uso do plural, consulte, por favor, a resposta óculos.



Gostava de saber se a vossa ferramenta FLiP pode corrigir palavras com especificação de gênero, sugerindo palavras que não especificam gênero masculino ou feminino. Por exemplo, a correção de "menino" para "menine", para ser neutro.
O FLiP (Ferramentas para a Língua Portuguesa) oferece verificação e sugestões de correcção em casos de concordâncias de género, número e pessoa. No entanto, no caso especificado não se trata de um erro de concordância, mas de uma tomada de posição sociopolítica que, por opção individual, se reflecte linguisticamente, e que os correctores ortográficos, sintácticos e estilísticos não incorporam por não se tratar de prática generalizada pelos falantes e escreventes do português nem estar consignada pelos instrumentos legais que dispõem sobre a ortografia da língua portuguesa.
Adicionalmente, deve referir-se que, em português, o género gramatical não corresponde sempre ao sexo da entidade referente. Além disso, a língua portuguesa, tal como é usada pelos falantes e descrita pelas gramáticas, não tem género neutro, sendo o género em português uma categoria morfossintáctica dos nomes que admite apenas dois valores (feminino e masculino).

Em geral, quando associado a um nome animado, o género aplica-se a entidades de sexo masculino ou feminino, mas a oposição de género masculino/feminino não se limita a esta distinção, havendo, principalmente nos nomes inanimados, convenções linguísticas que não têm nenhum referente relacionado com o sexo (ex.: o frasco , a garrafa). Para além disso, os nomes epicenos (ex.: elefante [fêmea/macho]) e os nomes sobrecomuns (ex.: o cônjuge; a vítima), apesar de terem um valor único de género, podem designar entidades de sexo feminino ou masculino.
Os nomes de dois géneros (ou nomes comuns de dois), quando a mesma forma se pode aplicar ao género feminino e ao masculino, são ambíguos quanto ao género, mas o contexto sintáctico geralmente resolve essa ambiguidade (ex.: a/o estudante aplicada/o). A oposição de género reflecte-se ainda na referência ou substituição por um pronome, na concordância com modificadores (adjectivos, por exemplo) ou na presença de sufixos ou desinências.

A alteração de menino ou menina para *menine, *meninx, *menin@ ou outro tipo de soluções gráficas sem marcação de género não seria propriamente uma correcção, pois do ponto de vista ortográfico essas seriam consideradas formas erradas, uma vez que a ortografia é a parte da língua mais convencional e a única sujeita a textos legais. A alteração para desinências sem marcação explícita de género é uma opção individual do utilizador da língua, que o corrector automático não pode aplicar à generalidade dos usuários nas frases típicas alvo de correcção.


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