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tenríssimos

entalicado | adj.

Diz-se do alimento mal cozido, encruado e da carne que teve uma fervura antes de ser assada, para a tornar mais tenra....


rajado | adj.

Que tem raias ou riscas....


tenro | adj.

Que facilmente pode ser cortado ou partido....


terno | adj.

Suave, brando....


viçoso | adj.

Que tem viço, que vegeta com força....


refece | adj. 2 g. | adv.

Que tem baixos sentimentos....


barbado | adj. | n. m.

Que tem barba....


lanho | n. m.

Coco tenro, ainda verde e com líquido no interior....


marfolho | n. m.

Seara tenra, mas já crescida e que pode ondear ao sabor do vento....


pértica | n. f.

Medida gótica de dois palmos....


pértiga | n. f.

Pau comprido e estreito....


suspiro | n. m.

Respiração anelante causada por dor ou paixão que move o ânimo....


tenrura | n. f.

Qualidade do que é tenro....


pluma | n. f.

Pena de ave para adorno de chapéus....


virgulta | n. f.

Vara tenra e flexível....


piromotor | n. m.

Aparelho agrícola para produzir fogo no campo e conjurar o frio que danifica os sarmentos tenros....



Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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