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tenentes

tente | adj. 2 g.

Tenente. (Usado na locução adverbial à mão-tente, de muito perto.)...


subtenente | n. m.

Na Marinha portuguesa, primeiro posto de oficial subalterno que não é oriundo da Escola Naval....


tenentismo | n. m.

Conjunto de movimentos militares e políticos que culminaram na Revolução de 1930, no Brasil....


tenente | n. m.

O que supre o lugar de um chefe e comanda na sua ausência....


tenentista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo ao tenentismo....


Primeiro posto de oficial superior da marinha, superior ao posto de primeiro-tenente e equivalente no exército e na força aérea ao posto de major....


No Exército brasileiro, graduação entre a de capitão e a de segundo-tenente....


Indivíduo com o posto de capitão ou tenente a cujo cargo estava o serviço de tesouraria, recepção e distribuição de fundos....


Oficial de marinha de graduação imediatamente superior a guarda-marinha....


Na força aérea brasileira, posto militar superior ao de major-brigadeiro e inferior ao de marechal-do-ar....


Oficial de graduação imediatamente inferior à de coronel....


Oficial que no antigo exército tinha a graduação imediatamente inferior à de general....


capitão | n. m.

Oficial cuja graduação se situa entre a de tenente e a de major....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Qual seria a pronúncia correta de besta (animal quadrúpede) e beste (arma para arremessar setas) ? A pronúncia seria a mesma?
As formas besta (animal quadrúpede) e besta [não beste, como refere] (arma para arremessar setas) são homógrafas, i. e., escrevem-se da mesma forma mas têm pronúncias diferentes: besta (arma) pronuncia-se com /é/ (bésta) e besta (quadrúpede) pronuncia-se com /ê/ (bêsta).

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