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temestes

destemido | adj.

Que não tem medo, que não teme....


exaustivo | adj.

Que trata por completo um tema (ex.: o autor fez o levantamento exaustivo dos prejuízos causados pela seca)....


metuendo | adj.

Que mete medo (ex.: escuridão metuenda)....


portanto | conj.

Logo; por consequência; por isso; em vista disso....


temido | adj.

Que infunde medo....


timorato | adj.

Que teme errar, que receia ofender, que não se atreve a actuar ou a executar....


Que contém ou é relativo a um só tema....


dessoutro | contr.

Contracção da preposição de e do pronome demonstrativo essoutro (ex.: esse é um tema dessoutro livro de que você falou)....


Expressão citada por Cícero; pode servir de divisa aos soberanos autoritários e desconfiados....


barcarola | n. f.

Canção de barqueiros italianos, em especial de gondoleiros venezianos....


fado | n. m. | n. m. pl.

Força superior que se crê controlar todos os acontecimentos....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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