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temáticas

Que contém ou é relativo a um só tema....


salão | n. m.

Sala grande....


trilogia | n. f.

Reunião das três tragédias que formavam os poemas dramáticos apresentados nos concursos, na antiga Grécia....


cantautor | n. m.

Autor da letra e da música das canções que interpreta, geralmente a solo, cuja temática é maioritariamente social, política ou poética....


morna | n. f.

Género musical e canção populares de Cabo Verde, de ritmo quaternário lento, temática geralmente nostálgica e sentimental, com acompanhamento instrumental de viola, cavaquinho ou violino. [Em 2019, a UNESCO considerou a morna património cultural e imaterial da humanidade.]...


tema | n. m.

Assunto, matéria....


temário | n. m.

Conjunto de temas ou assuntos a tratar numa assembleia, num congresso, numa reunião etc. (ex.: a reunião tem um amplo temário)....


tetralogia | n. f.

Conjunto de quatro peças dramáticas que os poetas gregos apresentavam a concurso....


temática | n. f.

Conjunto dos temas de uma obra ou de um evento....


pentalogia | n. f.

Grupo de cinco obras com uma unidade temática, geralmente do mesmo autor....


hexalogia | n. f.

Grupo de seis obras com uma unidade temática, geralmente do mesmo autor....


estetismo | n. m.

Movimento artístico da segunda metade do século XIX que preconiza o culto do belo, exaltando os valores estéticos em detrimento da moral e das temáticas sociais....


gazal | n. m.

Género de poesia lírica, composta por dísticos e geralmente de temática amorosa, originário do Médio Oriente e Norte de África....


microssítio | n. m.

Página da Internet de cariz auxiliar e geralmente temporário que pertence a um website principal cujo propósito e temática são específicos....


microsite | n. m.

Página da Internet de cariz auxiliar e geralmente temporário que pertence a um website principal cujo propósito e temática são específicos....


subtrair | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Tirar sem autorização; levar por astúcia ou fraude....




Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Existe o verbo chaqualhar (no sentido de agitar)? Vi que existe chocalhar (que teria o mesmo sentido), mas em nosso dia-a-dia usamos chaqualar. Existe? É assim que se escreve? Ou assim: chacualhar?
A forma correcta é chacoalhar, como pode verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa .

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