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típico

Que não apresenta faces externas cristalinas típicas por pressão dos minerais adjacentes....


Coloração típica da parte inferior de um cadáver humano, com formação de manchas esbranquiçadas e de manchas escuras que correspondem às zonas de falta ou de acumulação de sangue....


atípico | adj.

Que não tem as características consideradas normais ou mais comuns (ex.: comportamento atípico; sintomas atípicos)....


arruda | n. f.

Planta rutácea típica medicinal de intenso odor....


caipirada | n. f.

Acto, dito ou comportamento típico de caipira....


dianto | adj. | n. m.

Género típico das diantáceas a que pertence o craveiro....


gancha | n. f.

Doce típico de Vila Real, feito de uma calda que, depois de arrefecer, é moldada em forma de bengala ou báculo episcopal (ex.: gancha de São Brás)....


lâmio | n. m.

Género típico das lamiáceas ou labiadas e a que pertence o lâmio-branco ou urtiga-morta....


coladeira | n. f.

Instrumento ou aparelho usado para espalhar cola....


kilt | n. m.

Saia de pregas, em tecido de lã e com padrão axadrezado, característica do traje típico escocês masculino....


bongo | n. m.

Pequeno tambor revestido de pele no topo e de fundo aberto, tocado com as mãos ou com os dedos, geralmente disposto em par, típico da música afro-cubana (ex.: a música começou ao som de bongos)....


bongó | n. m.

Pequeno tambor com o formato de um balde, tocado com as mãos ou com a ponta dos dedos, geralmente disposto em par, típico da música afro-cubana....


calulu | n. m.

Prato típico de São Tomé e Príncipe ou de Angola, feito à base de carne ou peixe, a que se juntam vários temperos e óleo de palma....


zuca-truca | n. m.

Instrumento musical, típico do folclore minhoto, constituído por bonecos de madeira vestidos com trajes regionais, com castanholas, que são dispostos numa cana e movimentados por um eixo vertical....


cacico | n. m.

Designação comum às aves do género Cacicus, da família dos emberizídeos, típicas da América do Sul....


ástaco | n. m.

Género de crustáceos, típico dos astacídeos, a que pertence o lagostim de água doce....


boleima | n. f. | n. 2 g.

Bolo típico da região de Portalegre, em Portugal, feito com massa de pão, açúcar e canela e outros ingredientes, como maçã....


fidalguinho | n. m.

Biscoito seco, cuja forma se assemelha a um par de pernas cruzadas, típico de Braga....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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