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superintendo

acipreste | n. m.

Delegado episcopal para superintender em determinado número de paróquias....


arcipreste | n. m.

Delegado episcopal para superintender em determinado número de paróquias....


superintendente | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g.

Que ou pessoa que superintende ou tem a direcção superior em obras ou trabalhos....


auditor | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem ouve....


dirigir | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Ter a direcção de....


entender | v. tr. | v. intr. | v. pron. | n. m.

Apossar-se do sentido de (o que ouvimos ou lemos)....


intender | v. intr.

Ter o poder de dirigir ou administrar algo....


presidir | v. tr. | v. intr.

Ocupar a presidência de....


priorar | v. tr.

Superintender como prior a uma circunscrição ou comunidade religiosa....


regrar | v. tr. | v. pron.

Sujeitar a certas regras....


sobrevigiar | v. tr.

Vigiar superiormente ou como chefe....


superintender | v. tr. e intr.

Ter o poder de dirigir ou administrar algo; ter superintendência em....


Pessoa que superintende um comissariado-geral ou que dirige um grupo de comissários....


monteiro-mor | n. m.

Oficial da casa real que superintendia nas caçadas e coutadas reais....


Jesuíta que superintende no pessoal da cozinha e da despensa....


Magistrado que dirige ou superintende uma corregedoria-geral....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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