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subtrairás

astático | adj.

Que não tem equilíbrio estável....


diminuendo | n. m. | adv.

Número de que se subtrai outro....


aditivo | adj. | n. m.

Que se adita ou acrescenta....


subtracção | n. f.

Acto ou efeito de subtrair, de tirar por fraude ou logro; furto; roubo....


subtractivo | adj. | n. m.

Relativo à subtracção....


receptador | adj. n. m.

Que ou aquele que recepta, recolhe, guarda ou esconde coisas roubadas por outrem ou subtraídas aos direitos fiscais....


receptor | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que recebe (ex.: entidade receptora; o receptor deve verificar o estado da encomenda)....


descaminhar | v. tr.

Fazer desaparecer; dar descaminho a....


desencaminhar | v. tr. e pron. | v. tr.

Desviar ou desviar-se do caminho certo ou que se pretendia seguir....


escapar | v. intr. | v. pron.

Ficar livre; ficar isento....


expilar | v. tr.

Roubar, subtrair (bens de herança, antes de conhecido ou declarado o herdeiro)....


extraviar | v. tr. | v. pron.

Desencaminhar....


furtar | v. tr. | v. pron.

Subtrair fraudulentamente, sem violência....


restar | v. intr. | v. tr.

Ficar; sobreviver; subsistir....


roubar | v. tr. e intr. | v. pron.

Tirar o que está em casa alheia ou o que outrem leva consigo....


somar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Fazer a soma de....


sonegar | v. tr. | v. pron.

Ocultar à fiscalização da lei....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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