PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

solicitações

Fórmula com que os actores romanos, no fim de uma comédia, solicitavam os aplausos do público....


Oficial da Cúria romana que solicita a expedição das bulas, breves, etc....


ambição | n. f.

Desejo veemente de poder ou do que dá superioridade....


presença | n. f.

Existência ou comparência de uma pessoa num lugar (ex.: a escola solicitou a presença do encarregado de educação)....


equilíbrio | n. m.

Estado de um corpo que se mantém, ainda que solicitado ou impelido por forças opostas....


negativismo | n. m.

Tendência para a negação sistemática de ideias, propostas, solicitações, etc....


precatório | adj. | n. m.

Que roga ou solicita algo....


requerente | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem requer ou solicita (ex.: entidade requerente; o tribunal recusou a pretensão da requerente)....


solicitante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou pessoa que solicita....


negacionista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem tem tendência para a negação sistemática de ideias, propostas, solicitações, etc....


correntista | n. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Empregado de escritório a cujo cargo está o livro de contas-correntes....


pop-up | adj. 2 g. 2 núm. n. m. | adj. 2 g. 2 núm. n. f.

Diz-se de ou janela que surge sobre outra quando se visita uma página da Internet ou se segue uma hiperligação, muitas vezes sem que o utilizador o tenha solicitado (ex.: anúncio pop-up; não consigo fechar este pop-up)....


negativista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem tem tendência para a negação sistemática de ideias, propostas, solicitações, etc....


solicitador | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que solicita....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


Ver todas