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seriedade

capaz | adj. 2 g.

Que demonstra seriedade ou honestidade (ex.: não te preocupes, é um trabalhador capaz)....


decoro | n. m.

Atitude ou comportamento respeitadores das normas e convenções sociais; respeito de si mesmo e dos outros....


adágio | n. m.

Espécie de provérbio que recorda com seriedade o que é usual....


honra | n. f. | n. f. pl.

Sentimento do dever, da dignidade e da justiça....


seriedade | n. f.

Qualidade daquele ou daquilo que é sério....


ligeiro | adj. | adj. n. m. | n. m. | adv.

Que revela leviandade ou pouca seriedade na forma de pensar ou de agir....


sisudez | n. f.

Seriedade; siso; prudência, bom senso....


judicioso | adj.

Que mostra gravidade ou seriedade....


mangar | v. tr. e intr.

Fingir seriedade, mentir por brincadeira (ex.: ela só pode está a mangar comigo; eles são uns brincalhões, estão sempre a mangar)....


respeitar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Não cometer actos impróprios de seriedade....


propósito | n. m.

Tino, juízo, seriedade, prudência....


debicar | v. tr. e intr. | v. intr.

Desfrutar, caçoar, troçar (aparentando falar com seriedade)....


flauta | n. f. | n. 2 g. | n. f. pl.

Não dar importância ou não encarar com seriedade (ex.: nunca levei compromissos na flauta)....




Dúvidas linguísticas



Quero saber quando empregar viagem com "G" e viajem com "J" e suas respectivas explicações...
A grafia com g (viagem) corresponde ao substantivo feminino (ex: dormiu durante toda a viagem; reservamos os bilhetes de avião numa agência de viagens), que pode ser sinónimo de passeio, percurso. A grafia com j (viajem) corresponde à terceira pessoa do plural do presente do conjuntivo (ou subjuntivo, no Brasil) do verbo viajar (ex.: espero que eles viajem em segurança), também usada para formar a terceira pessoa do plural do imperativo (ex.: não viajem para essa zona do país).



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


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