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seriedade

capaz | adj. 2 g.

Que demonstra seriedade ou honestidade (ex.: não te preocupes, é um trabalhador capaz)....


decoro | n. m.

Atitude ou comportamento respeitadores das normas e convenções sociais; respeito de si mesmo e dos outros....


adágio | n. m.

Espécie de provérbio que recorda com seriedade o que é usual....


honra | n. f. | n. f. pl.

Sentimento do dever, da dignidade e da justiça....


seriedade | n. f.

Qualidade daquele ou daquilo que é sério....


ligeiro | adj. | adj. n. m. | n. m. | adv.

Que revela leviandade ou pouca seriedade na forma de pensar ou de agir....


sisudez | n. f.

Seriedade; siso; prudência, bom senso....


judicioso | adj.

Que mostra gravidade ou seriedade....


mangar | v. tr. e intr.

Fingir seriedade, mentir por brincadeira (ex.: ela só pode está a mangar comigo; eles são uns brincalhões, estão sempre a mangar)....


respeitar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Não cometer actos impróprios de seriedade....


propósito | n. m.

Tino, juízo, seriedade, prudência....


debicar | v. tr. e intr. | v. intr.

Desfrutar, caçoar, troçar (aparentando falar com seriedade)....


flauta | n. f. | n. 2 g. | n. f. pl.

Não dar importância ou não encarar com seriedade (ex.: nunca levei compromissos na flauta)....




Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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