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sardos

sardento | adj.

Que tem sardas (ex.: cara sardenta)....


xarda | n. f.

O mesmo que sarda....


escombrídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos escombrídeos....


titinga | n. f.

Mancha ou pinta na pele....


sardenho | adj. | n. m.

Relativo à Sardenha, ilha italiana do Mediterrâneo....


sardo | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente à Sardenha....


escombróide | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Que é semelhante à cavala ou ao atum....


sarda | n. f.

Mancha castanha ou amarelada na pele....


efélide | n. f.

Mancha ou pinta na pele....


lentigo | n. m.

Mancha castanha ou amarelada na pele....


lentigem | n. f.

Mancha castanha ou amarelada na pele....


sarda | n. f.

Designação dada a vários peixes do género Sarda, da família dos escombrídeos, de corpo alongado....


Ave passeriforme (Curruca sarda) da família dos silviídeos....


Ave passeriforme (Phylloscartes ventralis) da família dos tiranídeos....


escômbrida | adj. 2 g. n. m.

O mesmo que escombrídeo....


anequim | n. m.

Tosquia de ovelhas paga a tanto por cabeça....




Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).


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