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sapato

cambaio | adj.

Torto ou acalcanhado (ex.: sapatos cambaios)....


passeado | adj.

Pisado com os pés calçados de socos ou sapatos ferrados (no lagar)....


calcante | adj. 2 g. | n. m.

Sapato ou qualquer outro tipo de calçado (ex.: calcantes castanhos)....


chanato | n. m.

Sapato largo e velho....


chapim | n. m.

Sapato elegante....


chiquito | n. m. | adj.

Sapatinho de criança....


empenha | n. f.

Remendo lateral de um sapato....


escarpes | n. m. pl.

Sapatos de ferro em que se apertavam os pés do réu para o obrigar a dar-se por culpado....


escarpim | n. m.

Sapato que deixava o calcanhar a descoberto....


palmilha | n. f.

Forro interior da sola do sapato ou da bota....


puia | n. f.

Tacha para sapatos....


solaria | n. f.

As solas de um par de sapatos ou botas....


xorca | n. f.

Sapato ou chinelo grande, malfeito e acalcanhado....


basquete | n. m.

Sapato desportivo, em lona ou material semelhante e com sola de borracha....


sapatona | n. f.

Mulher homossexual, geralmente de modos ou aspecto masculinizados....


charlote | n. f. | n. m.

Espécie de sapatos de trança, de tecido de malha fina, ordinariamente com um focinho de gato, desenhado a cores....


chanata | n. f.

Sapato largo e velho....


múleo | n. m.

Sapato vermelho ou púrpura, usado pelos mais altos magistrados romanos....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Conhecem a existência de algum documento que possua informação sobre a frequência de ocorrência de palavras portuguesas?
Os resultados do projecto Léxico Multifuncional Computorizado do Português Contemporâneo estão disponíveis no site do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. Aí poderá ter acesso a um léxico de frequências de 26443 vocábulos baseado na análise de corpora.

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