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sanduíche

bauru | n. m.

Sanduíche feita com pão francês, fatias de rosbife, queijo, tomate, alface, entre outros....


beirute | n. m.

Sanduíche feita com pão árabe....


tosta | n. f.

Sanduíche torrada ou grelhada e geralmente prensada (ex.: tosta mista)....


sanduicheira | n. f.

Aparelho para fazer sanduíches quentes ou tostas....


tostadeira | n. f.

Aparelho para fazer tostas ou sanduíches quentes....


sanduicharia | n. f.

Estabelecimento comercial que confecciona e vende sanduíches....


sanduicheria | n. f.

Estabelecimento comercial que confecciona e vende sanduíches....


hambúrguer | n. m.

Sanduíche feita com esse preparado....


wrap | n. m.

Tipo de sanduíche fria, feita com uma fatia redonda e muito fina de massa de farinha enrolada e recheada com diversos ingredientes....


fast-food | adj. 2 g. 2 núm. n. f. | n. m.

Diz-se de ou comida de confecção e serviço rápidos, geralmente associada a sanduíches e alimentos fritos (ex.: comida fast-food; sanduíches fast-food; fiquei farto de fast-food)....


pregaria | n. f.

Estabelecimento comercial onde se vendem pregos ou sanduíches de bife....


cachorro | n. m. | adj. n. m. | adj.

Sanduíche de salsicha, geralmente feita num pão alongado....


ensanduichar | v. tr. | v. tr. e pron.

Colocar numa sanduíche....


sanduichar | v. tr. e pron.

O mesmo que ensanduichar....


sandocha | n. f.

Conjunto de duas fatias de pão intercaladas por um ou vários alimentos, geralmente fatiados (ex.: o jantar é sopa, uma sandocha e fruta; sandocha de atum com ovo cozido)....


sande | n. f.

Conjunto de duas fatias de pão intercaladas por um ou vários alimentos, geralmente fatiados....


sanduíche | n. f. (PT) / n. m. (BR)

Conjunto de duas fatias de pão intercaladas por um ou vários alimentos, geralmente fatiados (ex.: sanduíche de mortadela; sanduíche de queijo)....


sanduba | n. m.

Conjunto de duas fatias de pão intercaladas por um ou vários alimentos, geralmente fatiados....


sandes | n. f. 2 núm.

Conjunto de duas fatias de pão intercaladas por um ou vários alimentos, geralmente fatiados (ex.: almocei uma sandes mista e uma salada; o espaço é pequeno, mas tem uma grande variedade de sandes)....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).


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