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sólido

coloidal | adj. 2 g.

Que tem a aparência e a transparência da cola....


estável | adj. 2 g.

Bem assente, fixo, sólido....


hexagonal | adj. 2 g.

Diz-se do sólido que tem por base um hexágono (ex.: pirâmide hexagonal)....


pícnico | adj.

Diz-se do tipo humano caracterizado por figura rechonchuda, estatura e extremidades curtas, cara redonda e abdómen dilatado, geralmente associado à ciclotimia. (Um dos tipos somáticos de Kretschmer.)...


estereo- | elem. de comp.

Exprime a noção de sólido (ex.: estereologia)....


-edro | elem. de comp.

Exprime a noção de face (ex.: decaedro)....


Que tem igual densidade (ex.: superfícies isopícnicas)....


estérico | adj.

Relativo à disposição dos átomos ou à estrutura de uma molécula....


arrotadura | n. f.

Volta de cabo com que se liga um mastro a um madeiro para o tornar mais sólido....


aresta | n. f.

Encontro de duas faces de um sólido (ex.: o cubo tem 12 arestas iguais)....


base | n. f. | adj. 2 g. 2 núm.

Corpo sólido de forma ordinariamente quadrada, com base e cornija, que sustenta uma coluna, estátua, etc....


concreção | n. f.

Processo para tornar mais sólido....


Alteração mórbida de um sólido ou líquido orgânico....


cheio | adj. | n. m.

Que tem dentro tanto quanto pode conter....


disfagia | n. f.

Dificuldade de engolir (ex.: o doente mantém disfagia para sólidos)....


dissolução | n. f.

Decomposição de um corpo sólido (pela desagregação das suas moléculas)....


Aparelho eléctrico que mede as variações das dimensões de um sólido....


excremento | n. m.

Matéria sólida ou líquida evacuada do corpo pelo ânus....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).

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