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rochoso

alpestre | adj. 2 g.

Que é muito fragoso, pedregoso ou rochoso....


cársico | adj.

Diz-se do relevo característico das regiões em que as rochas calcárias constituem espessas camadas fundamentais e que resulta da acção (em grande parte subterrânea) de águas dissolventes....


roqueiro | adj.

Relativo a roca ou rocha....


concreção | n. f.

Acção de tornar ou tornar-se concreto....


judia | n. f.

Mulher de raça hebraica....


rickettsiose | n. f.

Nome genérico de todas as doenças causadas pelas rickéttsias (tifo exantemático, tifo murino, febre das montanhas Rochosas, febre fluvial do Japão, etc.)....


meteorito | n. m.

Objecto sólido que se desloca no espaço interplanetário e que atinge a superfície da Terra sem estar completamente desintegrado (ex.: meteorito metálico; meteorito rochoso)....


torácico | adj. | n. m. | n. m. pl.

Do tórax ou a ele relativo (ex.: traumatismo torácico)....


Qualidade do que é desagregável ou se pode desagregar (ex.: desagregabilidade do material rochoso; desagregabilidade dos dados)....


pimpim | n. m.

Peixe (Capros aper) da família dos caproídeos, de corpo oval e achatado, cor alaranjada, cabeça pequena e olhos proeminentes, boca comprida, extensível e tubular, que vive em densos cardumes nos fundos rochosos da costa leste do Atlântico e do Mar Mediterrâneo....


rocheiro | n. m.

Pessoa que trata da manutenção de taludes ou encostas rochosas, geralmente sobranceiras a estradas ou caminhos....


siderólito | n. m.

Meteorito composto por proporções idênticas de ferro e material rochoso....


caranguejola | n. f.

Construção, artefacto, máquina, etc., que tem pouca solidez....


espeleotema | n. m.

Massa rochosa, em grutas ou locais afins, que resulta da sedimentação e cristalização de minerais dissolvidos na água (ex.: as estalactites e as estalagmites são espeleotemas)....


Parte da geologia que trata das massas rochosas em relação à forma geral e disposição na Terra....


foraminoso | adj.

Que tem forames ou aberturas (ex.: cristas rochosas foraminosas)....



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).


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