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rijado

Em que crescem carrasqueiros e outras plantas de madeira delgada e rija....


consistente | adj. 2 g.

Que tem certa consistência....


duraz | adj. 2 g.

De polpa dura....


jazerino | adj.

Relativo à jazerina....


durázio | adj.

Que tem a polpa dura....


ganhoto | n. m.

Seixo redondo e liso rolado pelas águas....


aço | n. m.

Liga de ferro que, combinado com carbono, se torna muito rijo pela têmpera....


carpinteiro | n. m.

Artesão ou operário que aparelha madeira e a arma em construções....


cururu | n. m.

Planta trepadeira, da família das sapindáceas, de suco venenoso....


jacarandana | n. f.

Género de árvores das florestas americanas cuja madeira, muito rija, serve para esteios....


rijeza | n. f.

Qualidade de rijo; dureza....


rijo | adj. | n. m. | adv.

Duro....


tesão | n. m. | n. m. ou f.

Estado do que está duro ou rijo....


valente | adj. 2 g. | n. m.

Que tem valentia....



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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