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retaliai

Que retalia ou tem carácter de retaliação....


Que retalia ou tem carácter de retaliação (ex.: o seu despedimento foi um acto retaliatório)....


represália | n. f.

Dano que se faz sofrer a outrem, como indemnização ou resposta em relação a outro dano causado por esse outrem....


rebendita | n. f.

Atitude de quem se sente ofendido ou lesado por outrem e efectua contra ele uma acção mais ou menos equivalente....


retorsão | n. f.

Acto ou efeito de retorquir....


némesis | n. f. 2 núm.

Deusa da vingança. (Com inicial maiúscula.)...


némese | n. f.

Deusa da vingança. (Com inicial maiúscula.)...


retalhador | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que retalha....


retaliador | adj. n. m.

Que ou quem retalia ou faz carácter de retaliação (ex.: atitude retaliadora; o pai sentiu-se agredido e o retaliador foi o filho)....


vindicta | n. f.

Atitude de quem se sente ofendido ou lesado por outrem e efectua contra ele uma acção mais ou menos equivalente (ex.: o momento da vindicta parecia ter chegado)....


vindita | n. f.

Atitude de quem se sente ofendido ou lesado por outrem e efectua contra ele uma acção mais ou menos equivalente (ex.: vindita política)....


retaliar | v. tr.

Reagir a uma agressão com uma acção semelhante....




Dúvidas linguísticas



Tenho verificado a existência, ao longo do país , de repetição de topónimos; por exemplo: Trofa, Gondar, Bustelo. Qual é a etimologia dessas palavras?
Segundo o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, o topónimo Bustelo, muito frequente em Portugal e na Galiza, talvez seja diminutivo de busto ‘campo de pastagem’. Quanto a Gondar, o autor aventa a hipótese de provir de uma hipotética forma gótica (ou goda) Gunthi-harjis ‘exército para combate’. Por fim, o topónimo Trofa é de origem obscura.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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